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Crenças Limitantes na Infância

Todos nós temos crenças de infância impostas pela nossa família ou professores que tiveram impacto no nosso crescimento e na construção da nossa personalidade. Por exemplo, sempre ouvi que “um Homem não chora”. Que impacto isso pode ter na vida de um Homem? Ele pode crescer a não se permitir sentir dor, porque se sentir dor pode chorar e como sempre ouviu que um homem não chora, essa dor é camuflada, afogada dentro dele. E não se permite mostrar os seus sentimentos. Olha que fardo deve ser para um ser humano não poder mostrar os seus sentimentos, as suas angústias, as suas tristezas, as suas dores. Porque, segundo a sociedade, isso é tudo coisa de Mulher. Mas sentimentos fazem parte do ser humano e nós somos todos seres humanos individuais e, graças a Deus, diferente um dos outros. Crescemos com a crença que mostrar sentimentos é coisa de Mulher, e quando uma Mulher não mostra sentimento (porque cada um reage de forma diferente a determinadas situações) é apontada como uma pessoa insensível. E se um Homem mostrar os seus sentimentos é apontado como sendo um Homem fraco. Mas somos todos seres humanos feitos de emoções.


Outra das crenças de infância que me lembro é que um negro tem que estudar e trabalhar sempre mais que um caucasiano para ganhar o mesmo reconhecimento. E eu por ser Mulher e negra cresci com essa crença. Fui das alunas que mais estudava, fui dos colaboradores que mais trabalhava no meu emprego para ter o mesmo reconhecimento que outros colegas. E sabem que mais, esse reconhecimento nunca chegava até mim. E lá pensava eu que teria que estudar ou trabalhar mais. O padrão de pensamento de que “ sou preta e tenho que me esforçar sempre mais” acompanha-me por todo o caminho. Mas com a experiência e as porradas da Vida, um dia fiquei simplesmente cansada de trabalhar mais que os outros e loquei o botão “Foda-se”. Passei a pensar mais no que eu queria ser enquanto pessoa e em quanto profissional. Não invés que fazer a mesma pergunta “será que o meu chefe gostou no meu trabalho? Será que ele percebeu o meu esforço e dedicação?”, passei a fazer as perguntas “estou feliz com o trabalho que fiz?” “Fiz o melhor que sei e podia com os recursos que tinha?”

Se as respostas eram sim, então não pensava em mais nada, apenas me permitia sentir feliz e realizada.

Faça esse exercício e nos conte a sua experiência.







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